Indígenas protestam e gritam palavras de ordem contra Lula no Aeroporto de Brasília; voos atrasam
Grupo invadiu área de embarque e protestou pacificamente; participantes fazem parte de acampamento que se reúne na frente do quartel das Forças Armas
No início da tarde desta sexta-feira, 2, um grupo de indígenas invadiram a área de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília e iniciaram um protesto contra o resultado das eleições de 2022. Durante o ato, os manifestantes falaram contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em vídeos publicados nas redes sociais, é possível ver participantes gritando que irão acampar, “mas ladrão não irá subir na rampa”, em referência à posse de Lula. Os protestantes ainda queriam entrar na pista de decolagem, segundo relatos de outros passageiros. Vigilantes e a equipe de segurança do aeroporto acompanharam a movimentação do grupo, que se manifestou pacificamente. A Polícia Federal e a Polícia Militar do Distrito Federal também foram acionados e observaram o andamento da ação. Por volta das 14h20, eles deixaram a sala de embarque e foram para a área pública do aeroporto. Com a movimentação, dois voos sofreram atrasos, mas nenhum foi cancelado. “A operação segue normal e está concentrada em uma outra sala de embarque do terminal. Dois voos registraram atraso devido à manifestação. Não há cancelamentos. As operações seguem normalmente.”, declarou a administradora do aeroporto. Os participantes fazem parte do acampamento armado na frente do quartel das Forças Armadas, em Brasília. A manifestação faz parte de uma estratégia adotada por cidadãos que contestam a condução das eleições presidenciais para manter o movimento ativo.
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