Lula conversa com premiê japonês sobre acordo com Mercosul

Os líderes debateram uma visita do primeiro-ministro japonês ao Brasil

  • Por Brasília
  • 10/01/2024 13h31 - Atualizado em 10/01/2024 14h57
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Reprodução/Twitter/@lulaoficial lula conversa com primeiro-ministro do Japão Presidente Lula disse esperar participação de Fumio Kishida na discussão do G20

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conversou por telefone nesta quarta-feira, 10, com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, sobre a possibilidade de um acordo comercial entre o Mercosul e o Japão, além da intenção de fortalecer a parceria estratégica entre os países. O presidente do Planalto manifestou solidariedade às vítimas dos terremotos enfrentados pela população japonesa desde o dia 1° de janeiro, que resultaram na morte de mais de 200 pessoas e, até o momento, mais de 100 ainda estão desaparecidas. “Conversei por telefonema com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, nesta manhã. Manifestei a solidariedade do povo brasileiro aos japoneses atingidos pelo terremoto do começo do ano. Também falamos da parceria estratégica entre nossos países, da cooperação nos espaços multilaterais e relações comerciais, e sobre a possibilidade de um acordo comercial entre Mercosul e Japão”, afirmou Lula no X (antigo Twitter).

O presidente brasileiro relembrou que, em 2025, Brasil e Japão completam 130 anos de relações diplomáticas e citaram a importância da defesa da paz nos conflitos mundiais. “Os dois líderes falaram também sobre a defesa da paz e da superação dos conflitos em andamento no mundo. Concordaram sobre a importância do fortalecimento das instâncias multilaterais para que guerras como a de Gaza e a da Ucrânia não venham a se repetir”, informou a Presidência, em nota. Lula agradeceu o convite que recebeu de Kishida para participar da cúpula do G7, em Hiroshima, em 2023, e disse que deseja o envolvimento do Japão na discussão do G20 deste ano, que acontecerá no Brasil e terá o lançamento de uma aliança global contra a fome e a pobreza e para a defesa da democracia. “Não é possível explicar para a humanidade por que se gasta mais recursos em guerras do que no combate à pobreza”, finalizou.

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