“Maristela Temer vive uma situação angustiante”, diz defesa
“Maristela vive uma situação angustiante”, protesta Castelo Branco. “Ela não se opõe a depor, de forma alguma, por isso nesse momento em que a autoridade policial manifestou interesse de ouvi-la é um alívio para ela”.
A PF quer ouvir Maristela especificamente sobre uma reforma em sua residência, em São Paulo. A suspeita é que a obra, em torno de R$ 1 milhão, teria sido bancada com propina supostamente recebida pelo coronel Lima da JBS.
Nesta quinta-feira (26), a Polícia Federal pediu ao ministro Luís Roberto Barroso mais 60 dias para tocar o inquérito do Decreto dos Portos, que mira Temer.
Nesta sexta-feira, 27, Temer se disse vítima de uma “perseguição criminosa disfarçada de investigação“.
“O nome de Maristela aparece nos jornais reiteradamente, isso é angustiante para ela”, disse Castelo Branco, do Castelo Branco Advogados Associados. “Ela quer expor os fatos e contribuir com essa investigação.”
O advogado já foi contatado por um policial federal, que abriu a possibilidade de que a audiência seja realizada em São Paulo ou em Brasília. Em São Paulo, o depoimento poderá ocorrer no Aeroporto de Congonhas.
“Maristela vai comparecer na data aprazada e contar efetivamente o que aconteceu”, disse Fernando Castelo Branco.
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