Ministro Carlos Fávaro alerta sobre impactos das chuvas no setor agrícola do Rio Grande do Sul

Conhecido por ser o maior produtor de arroz do Brasil, o Estado enfrenta uma crise sem precedentes devido às inundações que afetaram as propriedades rurais, revela reportagem da Jovem Pan News

  • Por Jovem Pan
  • 07/05/2024 19h25 - Atualizado em 07/05/2024 19h27
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Reprodução/Jovem Pan News Ministro Carlos Fávaro no RS Uma das medidas imediatas foi solicitar ao Conselho Monetário Nacional a prorrogação de todos os débitos do setor agrícola por 90 dias, diz ministro

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comentou, nesta terça-feira (7), como as chuvas vão afetar a agricultura no Rio Grande do Sul e alertou sobre a produção e distribuição de arroz. Durante uma coletiva de imprensa, Fávaro admitiu, ainda, perdas nas lavouras e armazéns com as enchentes na região.  Ele defendeu também a importância de ações emergenciais e estratégias de longo prazo adotadas para enfrentar os efeitos devastadores das enchentes no Rio Grande do Sul, com foco especial no setor agrícola.

Conhecido por ser o maior produtor de arroz do Brasil, com 70% da produção nacional, o Estado enfrenta uma crise sem precedentes devido às inundações que comprometeram a infraestrutura logística e as propriedades rurais, afetando diretamente a distribuição de alimentos e causando perdas significativas. O ministro disse que a importação de arroz pode ser uma solução temporária para prevenir o desabastecimento e a especulação de preços.

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Fávaro assegurou que o objetivo do governo não é competir com os produtores locais, mas sim manter a estabilidade do mercado. Uma Medida Provisória (MP) está sendo preparada para autorizar a Conab a adquirir até 1 milhão de toneladas de arroz, com um primeiro lote de 200 mil toneladas destinadas ao varejo, especialmente nas áreas mais impactadas pelas enchentes.

Além dos desafios enfrentados por este setor, Fávaro destacou a situação crítica em outras áreas da agricultura e pecuária, com propriedades destruídas, animais mortos e equipamentos danificados. Embora ainda seja difícil quantificar os prejuízos totais, o governo está comprometido com a reconstrução e a retomada das atividades normais.

O ministro contou que reuniões com representantes do setor agrícola já foram realizadas para avaliar os danos e coletar demandas específicas. Uma das medidas imediatas tomadas foi solicitar ao Conselho Monetário Nacional a prorrogação de todos os débitos do setor agrícola por 90 dias, uma decisão motivada pelos prejuízos acumulados nos últimos três anos devido a secas e agora agravados pelas enchentes.

Carlos Fávaro comentou também sobre a necessidade de sua permanência na capital para coordenar as respostas às enchentes, argumentando que se deslocar para o interior neste momento crítico poderia desviar recursos vitais do resgate de vítimas.

Entre as ações imediatas, está a autorização para parlamentares indicarem municípios que receberão máquinas e equipamentos para auxiliar na reconstrução da infraestrutura rural. A situação exige uma resposta coordenada e eficaz para mitigar os impactos das enchentes, garantindo o abastecimento de alimentos e a recuperação econômica das áreas afetadas.

 

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