Moraes arquiva parte de investigação contra empresários por conversas no WhatsApp

Ministro prorrogou inquérito contra Luciano Hang e Meyer Joseph Nigri por pedido da PF para maiores investigações

  • Por Jovem Pan
  • 22/08/2023 00h00
DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, posa para fotos durante visita à Brasília (DF), no Palácio do Planalto Luciano Hang ainda é investigado pela PF no mesmo inquérito

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), arquivou a investigação sobre seis empresários que teriam defendido um golpe de Estado no grupo “WhatsApp empresários e política”. Segundo o ministro, a apuração ‘carece de elementos indiciários mínimos’ para a continuidade do inquérito. A decisão beneficia Afrânio Barreira Filho, José Isaac Peres, José Koury Junior, Ivan Wrobel, Marco Aurélio Raymundo e Luiz André Tissot. Por outro lado, o ministro prorrogou por 60 dias a parte da investigação que mira Luciano Hang e o empresário Meyer Joseph Nigri. Com relação a Hang, a dilação do inquérito foi justificada em razão de a perícia da Polícia Federal ainda trabalhar na identificação das senhas do celular do empresário. E Nigri, a PF sustentou necessidade de continuar a apuração destacando ter sido constatado vínculo entre o empresário e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ‘inclusive com a finalidade de disseminação de várias notícias falsas e atentatórias à democracia e ao Estado Democrático de Direito’. Quanto aos outros seis empresários, o entendimento da PF é o de que eles, ‘embora anuíssem com as notícias falsas, não passaram dos limites de manifestação interna no referido grupo, sem a exteriorização capaz de causar influência em terceiros como formadores de opinião’.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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