Na abertura do ano legislativo, Bolsonaro faz defesa do governo e ataca o PT

Presidente também pediu ‘atenção’ do Congresso na aprovação de três projetos: portabilidade da conta de luz, novo marco legal das garantias e reforma tributária

  • Por Jovem Pan
  • 02/02/2022 17h30 - Atualizado em 02/02/2022 17h34
Foto: Alan Santos/PR Jair Bolsonaro Presidente Jair Bolsonaro (PL) em discurso no primeiro evento de 2022 no Palácio do Planalto

No discurso lido na abertura do ano legislativo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) enumerou feitos de seu governo e fez ataques ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na sessão solene do Congresso Nacional, o mandatário do país também elencou projetos prioritários para a gestão federal para o ano de 2022. Também discursaram os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.

Na primeira parte de seu discurso, Bolsonaro disse que “todas as vacinas [contra a Covid-10] aplicadas foram distribuídas pelo governo federal”, acrescentando que “seguimos comprando e distribuindo essas doses, a serem aplicadas de forma não obrigatória”. Além de enumerar propostas aprovadas para garantir o que chamou de “retomada econômica sólida, contínua e sustentável”, como a lei de licitação, o novo marco legal das startups e a lei do gás, por exemplo, o presidente da República pediu “atenção do Congresso” na tramitação de três matérias: portabilidade da conta de luz, novo marco legal das garantias e reforma tributária. “Em 2022, continuaremos trabalhando para o desenvolvimento, o progresso e o bem-estar de nosso povo, sempre calcados em nossos princípios e valores”, resumiu.

Sem citar nominalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro também fez ataques ao petista e disse que nunca se dirigiu ao Congresso Nacional para pedir a regulação da mídia ou a contrarreforma trabalhista, propostas aventadas por integrantes do PT. Sob aplausos de deputados bolsonaristas que acompanhavam o discurso do plenário da Câmara, o chefe do Executivo federal disse que “a nossa liberdade está acima de tudo”. “Ao entregar a presente mensagem presencial, reiteramos nosso compromisso com o Brasil, com o povo brasileiro e reafirmamos nosso objetivo de construir um país mais justo, próspero e voltado ao cidadão. Não deixemos que qualquer um de nós, quem quer que seja que esteja no planalto central, ouse regular a mídia, não interessa por qual intenção e objetivo. A nossa liberdade, a liberdade de imprensa não pode ser violada por quem quer que seja nesse país”, finalizou.

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