Padilha diz que pacote anti-STF é retaliação ao Supremo e não deveria ser prioridade do Congresso
Proposta visa restringir as decisões individuais dos ministros do Supremo Tribunal Federal e já recebeu a aprovação da Comissão de Constituição e Justiça
O ministro Alexandre Padilha, responsável pela Secretaria de Relações Institucionais, manifestou a posição do governo federal contrária ao chamado “pacote anti-STF”. Essa proposta, que visa restringir as decisões individuais dos ministros do Supremo Tribunal Federal, já recebeu aprovação da Comissão de Constituição e Justiça. Padilha ressaltou que a liderança do governo se posicionou de forma clara durante todo o processo legislativo e que essa questão não é uma prioridade para votação no momento. Dentre as iniciativas que foram aprovadas, destaca-se um projeto de lei que introduz cinco novos crimes de responsabilidade para os ministros do STF, elevando para dez o total de ações que podem resultar em impeachment.
Essa mudança representa um aumento significativo nas possibilidades de responsabilização dos membros do Supremo, o que pode impactar a dinâmica política do país. Outra proposta aprovada estabelece que o plenário do Senado terá a autoridade de decidir sobre a abertura de processos de impeachment, uma prerrogativa que atualmente pertence apenas ao presidente da Casa. Essa alteração pode alterar a forma como os processos de impeachment são conduzidos, aumentando a participação dos senadores nas decisões.
Além disso, a nova legislação determina um prazo de 30 dias para que o Senado delibere sobre pedidos de abertura de processo de impeachment. Caso esse prazo não seja respeitado, o requerimento terá a capacidade de trancar a pauta da Casa por um mês, o que pode influenciar a agenda legislativa e a tramitação de outras matérias.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Lopes
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