Prefeitura de São Paulo sanciona Plano Diretor da capital com 10 vetos

Entre os itens vetados por Ricardo Nunes estão a criação de um banco de dados de habitação popular e ajuda para pagamento do aluguel para pessoas de baixa renda  

  • Por Jornal da Manhã
  • 08/07/2023 09h02 - Atualizado em 08/07/2023 11h38
Ernesto Rodrigues/Estadão Conteúdo Vista geral do Tatuapé, na zona leste da capital paulista, mostrando a verticalização do bairro com uma série de prédios construídos um perto do outro Nova legislação substituirá o modelo aprovado em 2014 e poderá ser revisto em 2029

Na manhã deste sábado, 8, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), publicou a sanção do novo Plano Diretor da capital paulista. O projeto foi aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo no final de junho com 44 votos favoráveis e 11 contrários. Contudo, 10 itens do projeto original foram vetados, entre eles a criação de um banco de dados de habitação popular, ajuda para pagamento de aluguel a pessoas de baixa renda e do teto do valor de aluguel para famílias com baixo poder aquisitivo. A nova legislação substituirá o modelo antigo, aprovado em 2014 durante a gestão de Fernando Haddad (PT). Mesmo com boa parte da oposição se mostrando contrária à nova lei urbanística, o dispositivo foi aprovado, e a próxima revisão está prevista para ocorrer em 2029. Alguns pontos acabaram gerando controvérsias, como a permissão de prédios mais caros próximos às áreas de transporte coletivo; mais locais na cidade com permissão de prédios mais altos; construção de prédios com mais vagas de garagem; e permissão de prédios maiores nos miolos do bairro que estão distantes dos corredores de transporte urbano.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

 

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