Promotoria investiga cúpula da PMERJ por cobrança de propina

  • Por Agencia EFE
  • 25/09/2014 22h59
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Rio de Janeiro, 25 set (EFE).- A 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria de Justiça Militar anunciou nesta quinta-feira a abertura de um procedimento investigatório criminal militar para averiguar a suposta cobrança de propina por parte do Estado-Maior da Polícia Militar do Estado Rio de Janeiro (PMERJ).

A denúncia partiu de um oficial detido na semana passada em uma operação contra dezenas de policiais corruptos em Bangu, na zona norte do Rio.

O oficial denunciou que todos os batalhões da PM pagavam cerca de R$ 15 mil por mês ao Estado-Maior, segundo um comunicado da promotoria.

O dinheiro procedia, segundo a investigação, de propina cobrada pelos policiais a empresas de transporte e comerciantes para que ignorassem as irregularidades cometidas pelos empresários.

Entre os investigados pela promotoria estão os três oficiais de maior categoria na lista: o comandante-geral da PM, coronel José Luis Castro Menezes; o chefe do Estado-Maior Operacional, coronel Paulo Henrique Azevedo de Moraes; e o chefe do Estado-Maior Administrativo, coronel Ricardo Coutinho Pacheco.

A 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria de Justiça Militar decretou o sigilo dos autos de instrução do caso.

No último dia 15, foram detidos 24 policiais, entre eles cinco oficiais, suspeitos de cobrar propina de comerciantes e de empresas de transporte irregular na região de atuação do 14º Batalhão da Polícia Militar (Bangu). EFE

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