Representante das aéreas pede cobrança por bagagem e fim de “privilégios”

  • Por Jovem Pan
  • 14/03/2017 14h38
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São Paulo - O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) fiscaliza balanças de check in nos aeroportos de Congonhas (Rovena Rosa/Agência Brasil) Rovena Rosa/Agência Brasil Bagagens aéreas em aeroporto - ABR

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, defendeu a medida, aprovada pela ANAC e sustada pela justiça, que prevê a cobrança por bagagem de passageiro no Brasil. Sanovicz afirma que as passagens ficarão “mais baratas que as tarifas anteriores” caso a regra seja readmitida.

Para o representante das companhias, o debate sobre o tema está sendo distorcido. “Vários temas estão sendo colocados nesse debate defendendo privilégios dos anos 1970”, afirma, garantindo: “nosso objetivo é voar mais, para mais lugares, levando mais gente, mais barato e mais acessível”.

Sanovicz vê o “mesmo ambiente” de críticas de quando se instaurou a liberdade tarifária em 2002. Ele ressalta o aumento da frota e a diminuição do preço das passagens desde então. O representante das aéreas afirma que “mais da metade dos passageiros viajam hoje sem bagagem”.

Questionado sobre as diferenças da realidade das companhias aéreas do Brasil e da Europa (onde há empresas especializadas em passagens de baixo custo), o representante das aéreas rebateu: “a criação de companhias de baixo custo está vinculada a regras que permitam que o baixo custo sejam praticados”.

“Para continuar baixando o preço, é preciso que as regras migrem para um ambiente internacional”, entende.

Comida x bagagens

O presidente da Abear comparou a questão das bagagens com a comida oferecida pelas companhias nos voos. “A mudança desse padrão de comida a bordo fez, sim, que as passagens caíssem”, assegura. Ele lembra que das quatro grandes empresas brasileiras, uma cobra pela comida a bordo, outra oferece sanduíche frio, outra sanduíche quente e a quarta, snacks.

Sanovicz afirma também que “a aviação é a segunda atividade mais regulada do mundo, atrás apenas da energia atômica”.

Ouça a entrevista completa AQUI.

Passageiros de São Paulo reclamaram da medida proposta pela Agência Nacional de Aviação Civil

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