Segundo Hollywood, Megaupload causou US$ 550 bilhões em danos com pirataria

  • Por Agencia EFE
  • 08/04/2014 16h44
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Washington, 8 abr (EFE).- A Associação Cinematográfica dos Estados Unidos (MPAA, na sigla em inglês) calcula que o portal de internet Megaupload, já fechado, causou mais de US$ 550 bilhões em danos com a distribuição não autorizada de filmes e programas de televisão.

As empresas Twentieth Century Fox, Disney, Paramount, Universal City Studios, Columbia Pictures e Warner Bros abriram um processo no Tribunal no Distrito Federal do leste da Virgínia contra o Megaupload, o qual acusam de pirataria.

O processo da MPAA se soma à complicada batalha legal que o empresário alemão Kim Dotcom enfrenta desde a operação policial contra a pirataria na internet, comandada pelo FBI (Polícia Federal americana), na mansão que alugava nos arredores da cidade neozelandesa de Auckland em janeiro de 2012.

Dotcom está em liberdade condicional na Nova Zelândia à espera do início de seu julgamento por extradição aos Estados Unidos, previsto para julho.

“Quando o Megaupload.com foi fechado em 2012 pelas autoridades americanas era, segundo todas as estimativas, o maior e mais ativo site de internet do mundo na infração de conteúdo criativo”, afirmou o vice-presidente da MPAA, Steven Fabrizio.

“O conteúdo infringido pelo Megaupload e seus afiliados estava disponível em pelo menos 20 idiomas e dirigido a uma audiência global”, disse Fabrizio, e acrescentou que “segundo a acusação do governo, o site teve mais de US$ 175 milhões em lucros criminosos”.

O prejuízo causado aos titulares dos direitos autorais de propriedade intelectual dos conteúdos distribuídos pelo Megaupload.com chegou a mais de US$ 550 bilhões, de acordo com a MPAA.

De acordo com Fabrizio, que é também o assessor legal da MPAA, o sistema de incentivos de Megaupload recompensava os usuários pelo download do conteúdo mais popular do site, que consistia quase sempre de filmes, programas de televisão e de outros conteúdos comerciais roubados.

“O Megaupload pagava aos usuários sobre a base de quantas vezes outras pessoas faziam download de conteúdo e só pagava quando as infrações chegavam a 10.000”, acrescentou. EFE

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