Constantino: ‘Brasil vai se lembrar do esforço de Salles para trazer o desenvolvimento sustentável’

Declaração foi dada pelo comentarista durante sua participação no programa 3 em 1 desta quarta-feira, 23, que debateu a saída do agora ex-ministro do Meio Ambiente

  • Por Jovem Pan
  • 23/06/2021 18h10 - Atualizado em 23/06/2021 19h13
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados - 03/05/2021 Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles durante reunião na Câmara dos Deputados Atuação de Salles foi elogiada por Constantino

O ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles pediu demissão ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta-feira, 23. O pedido de exoneração já foi publicado no Diário Oficial da União (DOU). Salles é alvo de investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) após a Procuradoria-Geral da República apontar o ministro como suspeito de atrapalhar a investigação de um esquema de contrabando de madeiras pela Polícia Federal. O atual secretário da Amazônia e Serviços Ambientais, Joaquim Álvaro Pereira Leite, foi nomeado para o comando da pasta. Salles estava à frente do Meio Ambiente desde o início do governo de Jair Bolsonaro e era considerado um dos ministros mais próximos do presidente. De acordo com o agora ex-ministro, o pedido de demissão foi feito porque o Brasil necessita, ao longo deste ano e do próximo, de uma “união muito forte de interesses, anseios e esforços” pela inserção internacional e nacional. “Para que isso se faça da maneira mais serena possível, apresentei ao presidente meu pedido de exoneração, que foi atendido”, explicou.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 23, o comentarista Rodrigo Constantino falou sobre a saída de Salles, dizendo que ele aguentou muito tempo no cargo e que fez “bastante” pelo Brasil. O jornalista citou a tentativa de tirar pessoas da pobreza na Amazônia. “Demorou a cair, mas aguentou um bom tempo e fez bastante. O Brasil vai lembrar desse esforço dele trazer o aspecto do meio ambiente para o lado urbano e o desenvolvimento sustentável, principalmente na Amazônia, que hoje tem 20 milhões de pessoas e muita gente na pobreza, explorada como mascote”, disse Constantino. Além disso, o comentarista destacou que, durante a passagem de Salles na pasta, ele foi alvo de grupos contrários às bandeiras que venceram as eleições de 2018. “A ala ideológica do governo era formada por pessoas compromissadas com as bandeiras vitoriosas nas urnas. Ricardo Salles enfrentou ONGs corruptas, ambientalistas xiitas, globalistas muito poderosos e tudo mais. Era alvo desses grupos muito organizados e articulados”, afirmou Constantino.

Confira a íntegra da edição do programa 3 em 1 desta quarta-feira, 23:

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