Constantino critica Moro e dispara: ‘Não aceito falsa equivalência entre Lula e Bolsonaro’
Comentarista do programa 3 em 1 analisou as comparações entre o petista e o ex-presidente e questionou as citações do ex-juiz sobre corrupção no atual governo
O pré-candidato à presidência da República, Sergio Moro, rechaçou a possibilidade do Brasil ter um segundo turno nas eleições deste ano entre o ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro. Durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta terça-feira, 18, ao ser questionado se, hipoteticamente apoiaria um dos candidatos, o ex-juiz minimizou a possibilidade da disputa e afirmou que o Brasil não será submetido a “escolhas trágicas”. “O Brasil não vai correr esse risco, não vamos ser submetidos a essas escolhas trágicas. […] Nem quero pensar em mais quatro anos de Bolsonaro ou Lula, seria tão trágico. No mínimo, perdemos quatro anos, mas há risco de comprometer o nosso futuro de maneira significativa. São governos que estão comprometidos com modelos de corrupção. Mas temos tempo, vocês não estão fadados a cometer suicídio político“, afirmou o ex-Ministro da Justiça. Na visão dele, a única razão para alguém optar por votar em Lula ou Bolsonaro é evitar um deles, não sendo o verdadeiro desejo dos brasileiros. “As pessoas querem no fundo um governo que melhore a vida delas, que dê oportunidade para o país voltar a crescer, ter emprego e renda. […] Há uma insatisfação, ninguém quer essa polarização entre esses dois extremos, porque as pessoas perceberam que eles pouco têm a oferecer, além de ser alternativa um do outro”, pontuou Moro.
Durante o programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta terça, o comentarista Rodrigo Constantino criticou o comportamento de Sérgio Moro, dizendo que o ex-juiz erra ao se colocar como equidistante de figuras não equivalentes como Lula e Bolsonaro. Além disso, o comentarista questionou as citações do pré-candidato sobre corrupção no governo Bolsonaro. “Eu não aceito essa falsa equivalência entre Lula e Bolsonaro em que pese toda a legitimidade em quem quiser o presidente Bolsonaro ou o seu governo. Não há essa equivalência, ela é falsa. Quando alguém se coloca equidistante e demoniza o Bolsonaro no mesmo patamar de um Lula, essa pessoa já mostra que está sendo desonesta ou que é de esquerda. Não é compatível misturar as coisas. Moro falou de corrupção, o PT institucionalizou a corrupção e Lula era o líder. De que corrupção ele está falando do governo Bolsonaro? Ele sabe de alguma coisa e prevaricou?”, questionou Constantino.
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