Constantino: Cúpula do clima é um ambiente de hipócritas lançando metas ambiciosas e inviáveis

Declaração foi dada pelo comentarista durante sua participação no programa ‘3 em 1’, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 22

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2021 18h01 - Atualizado em 22/04/2021 19h53
MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO - 22/03/2021 O presidente da república, Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Palácio do Planalto Em discurso na Cúpula do Clima, o presidente Jair Bolsonaro antecipou para 2050 o prazo para o Brasil zerar a emissão de gases poluentes

Em discurso na Cúpula do Clima, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) antecipou para 2050 o prazo para o Brasil zerar a emissão de gases poluentes. A meta anterior, definida no ano passado, era que o país alcançasse a neutralidade climática até 2060. Bolsonaro também destacou as medidas de fiscalização do governo para acabar com o desmatamento ilegal. “Medidas de comando de controle são parte da resposta. Apesar das limitações orçamentárias do governo, determinei o fortalecimento dos órgãos ambientais, duplicando os recursos destinados às ações de fiscalização”, afirmou Bolsonaro. O presidente também voltou a convidar a comunidade internacional a contribuir com recursos com a preservação da floresta amazônica. “Diante da magnitude dos obstáculos, inclusive financeiros, é fundamental poder contar com a contribuição de países, empresas, entidades e pessoas dispostas a atuar de maneira imediata, real e construtiva na solução desses problemas”, continuou.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 22,  o comentarista Rodrigo Constantino disse que a cúpula do clima é um “ambiente de hipócritas” e que as metas propostas poderiam gerar “muita miséria no mundo”. “Essa cúpula do clima é um ambiente de hipócritas. Todo mundo lançando metas ambiciosas, inviáveis e até indesejáveis, porque poderiam gerar muita miséria no mundo se fossem tentar cumpri-las de fato por conta do aquecimento global, mais uma histeria dessas que a turma adora”, pontuou o comentarista que continuou, afirmando que o Brasil não deve ser responsabilizado pelo emissão de gases. “O que deveria ser reduzido é a emissão de bobagens dessa esquerda globalista. O Brasil não pode aceitar ser tratado como patinho feio, como vilão aqui. É responsável por cerca de 3% das emissões. A China é (responsável) por 30%. Os Estados Unidos por 15%, mais ou menos. Então é uma piada de mau gosto isso. Todos esses países ficam apontando o dedo, fazendo promessas e não cumprem.”

Em seguida, Constantino falou sobre a atuação de Bolsonaro em questões ambientais, dizendo que o foco do governo tem sido questões locais e elogiando a postura da gestão atual. “O foco do governo Bolsonaro nas questões práticas tem sido muito mais em aspectos locais do que essa abstração do aquecimento global, essa histeria toda que serve para pretexto do avanço desse governo mundial. E nisso o governo entregou resultados. […]  Quem quer menos emissão de países em desenvolvimento, deixando a China de lado, porque ai não vão deixar de comprar os produtos manufaturados baratinhos, tem que pagar por isso. Nesse aspecto, pelo menos o governo manteve ali o ponto forte de que tem que pagar”, afirmou.

Confira a íntegra da edição do programa 3 em 1 desta quinta-feira, 22:

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