Constantino: Oposição se esforça para colocar a pecha de ‘também é corrupto’ em Bolsonaro
Declaração foi dada pelo comentarista durante sua participação no programa 3 em 1 desta segunda-feira, 12, que debateu a abertura de inquérito contra o presidente pela PF
A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para investigar suspeita de prevaricação do presidente Jair Bolsonaro no caso da compra da vacina Covaxin contra a Covid-19. De acordo com a lei, prevaricação consiste em “retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”. O inquérito foi instaurado após autorização da ministra Rosa Weber, que atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O caso se refere à denúncia feita pelo deputado Luis Miranda e o servidor da Saúde, Luis Ricardo Miranda, de que o funcionário teria sido pressionado a assinar o contrato fraudulento para compra da vacina indiana após negociações da Precisa Medicamentos. O caso teria sido relatado pelos irmãos Miranda ao presidente durante encontro. Segundo depoimento deles na CPI da Covid-19, o mandatário teria respondido que esse tipo de negociata seria coisa do deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara. O inquérito vai apurar se Bolsonaro deixou de tomar as medidas cabíveis para investigar a denúncia.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta segunda-feira, 12, o comentarista Rodrigo Constantino citou que a denúncia foi feita por alguém “sem credibilidade” e mencionou uma evolução no combate à corrupção no Brasil durante o tempo de governo de Jair Bolsonaro. “É muito importante a gente ter a verdadeira dimensão das coisas. Dois anos e meio de governo, estão ‘cavucando’ a vida do presidente e de sua família mais do que qualquer indivíduo nesse país na história. E tudo que gera algum tipo de esperança e expectativa na oposição é isso que eu descrevi de forma simplista. Enquanto que o Lula, que alguns querem de volta e que, por sua vez, quer levar o Brasil na direção de Cuba, coordenou e liderou com uma organização criminosa o maior assalto aos cofres públicos da história da nossa República. É o que a Bruna [Torlay] disse, o esforço da oposição é colar, de alguma forma, a pecha de ‘também é corrupto’ no Bolsonaro. E aí para o leigo fica aquela coisa de ‘ele e o Lula não têm muita diferença’. É bom trazer as perspectivas históricas e a dimensão da coisa para colocar os pingos nos is. Nós evoluímos e muito”, analisou Constantino.
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