Constantino: ‘Witzel já virou lulista e está se agarrando em narrativa patética’

Declaração foi dada pelo comentarista durante sua participação no programa 3 em 1 que falou sobre a oitiva do ex-governador na CPI da Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 16/06/2021 18h01 - Atualizado em 16/06/2021 20h09
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Claudia Martini/Estadão Conteúdo Wilson Witzel Witzel deixou o depoimento da CPI após atrito com Flávio Bolsoanro

Após bate-boca com o senador Flávio Bolsonaro e com integrantes da tropa governista da CPI da Covid-19, o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel recorreu ao habeas corpus concedido pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), para abandonar a sessão desta quarta-feira, 16. O depoimento foi interrompido pelo presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), no momento em que Eduardo Girão (Podemos-CE), aliado do Palácio do Planalto, fazia seus questionamentos sobre suspeitas de desvio de dinheiro na compra de respiradores em sua gestão à frente do Estado. A oitiva de Wilson Witzel foi marcada por tumulto e críticas ao presidente Jair Bolsonaro, com o ex-governador do Rio dizendo ser inocente das acusações e vítima de uma perseguição política. Eleito em 2018, Witzel sofreu impeachment por ter sido considerado culpado por crime de responsabilidade na gestão de contratos na área da Saúde durante a pandemia. Aos senadores, nesta quarta-feira, afirmou que seu “calvário” começou quando ele mandou investigar a morte da vereadora Marielle Franco.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta, o comentarista Rodrigo Constantino afirmou que Witzel “virou lulista”, que estaria se agarrando em uma narrativa patética durante sua oitiva na CPI e que o colegiado tem uma narrativa bizarra. “Ele (Witzel) não tem nada para entregar. Ele está se agarrando à uma narrativa ridícula e patética. Já virou lulista e prestou solidariedade ao Lula, que seria vítima de perseguição como ele. Daí você vê o naipe da figura. É traidor de sua base eleitoral, de brasileiros de bem que acreditaram nele, um ex-juiz vindo com um discurso duro contra criminosos e se mostrou um corrupto demagogo e ambicioso ao extremo. Essa CPI circense se esforça muito para conseguir piorar. Parece trama de um filme com categoria que não é nem ‘B de bola’, é ‘D de dado’. Quando a gente acha que não tem mais como a trama ficar mais bizarra e medonha, eles vão lá e nos surpreendem”, disse Constantino.

Além disso, o comentarista declarou que a oitiva de Witzel serviu para escancarar que a CPI é um palanque feito para desgastar Bolsonaro e que quem servir para esse fim será bem tratado pelos “cúmplices da quadrilha de Lula”. “Hoje ficou escancarado aquilo que todo mundo com o mínimo de honestidade e atenção já tinha percebido. Montaram um palanque para tentar desgastar o presidente Bolsonaro. Qualquer um que entre dentro desse figurino e preencha o papel dessa personagem será bem recebido e, eventualmente, terá bola levantada, vai ser tratada de forma cortês por esses vagabundos cúmplices da quadrilha do Lula ou ir fugir, como o diabo foge da cruz, de qualquer coisa que remeta ao ‘Covidão’”, afirmou o comentarista.

Confira a íntegra da edição do programa 3 em 1 desta quarta-feira, 16:

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