Chuva causa transtorno e deixa dois mortos em São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 08/03/2017 09h27
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Árvore cai sobre uma barraca com um casal de moradores de rua na Avenida Atlântica. Alex David EDISON TEMOTEO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO AE - Árvore cai sobre uma barraca com um casal de moradores de rua na Avenida Atlântica

As fortes chuvas voltaram a causar transtornos e deixaram dois mortos na noite de terça (7) e madrugada desta quarta-fera (8) em São Paulo.

Segundo o CGE, a chuva forte começou pouco depois das 19h desta terça-feira e colocou toda a capital em estado de atenção para risco de transbordamento de rios e córregos, o que não demorou a ocorrer em algumas regiões.

Em poucos minutos, Na Zona Norte, as águas do Córrego Mandaqui invadiram a Rua Zilda, na região da Casa Verde. Pouco depois, foi a vez do Córrego Franquinho, na Penha, alagar trecho da Rua Dom Hélder Câmara, na Zona Leste. E na Zona Sul, na região de Cidade Ademar, o córrego Zavuvus transbordou na altura da Praça Tuney Arantes. Foram registrados pelo menos 13 pontos de alagamento intransitáveis em importantes vias da cidade.

No meio do temporal, o Corpo de Bombeiros e o SAMU foram acionados para atender ocorrência de pessoas atingidas por descarga elétrica em São Mateus, na Zona Leste. Na altura do número 800 da Avenida Ragueb Chofhi, um grupo procurou abrigo sob uma árvore e um raio atingiu uma destas pessoas, um rapaz de 26 anos, que morreu na hora.

Outros dois jovens, de 22 e 25 anos, foram socorridos pelos bombeiros, com ferimentos leves, e uma quarta vítima foi atendida pelo SAMU, tendo sido levados para o pronto-socorro de São Mateus.

Os Bombeiros também foram acionados para atender pelo menos 15 ocorrências de queda de árvore. Duas destas árvores caíram na região central, uma sobre dois veículos na Avenida Ipiranga, e outra, destruiu um táxi que circulava pela Alameda Barão de Limeira, em Campos Elíseos, além de danificar outros dois carros que estavam estacionados.

Não havia passageiros no táxi, e o motorista sofreu apenas um ferimento em um dos dedos.

A situação mais grave ocorreu no Jardim Cruzeiro, região da Cidade Dutra, Zona Sul da Capital. Na Avenida Alcindo Ferreira, esquina com a Avenida Atlântica, formou-se uma pequena favela, e alguns barracos foram construídos às margens da Represa do Guarapiranga. Uma destas moradias foi atingida por uma árvore que desabou na hora da chuva, e o morador, Alex David, de 36 anos, ficou prensado. Ele morreu antes mesmo da chegada da equipe do Corpo de Bombeiros.

Revoltados, os moradores interditaram por quase uma hora a Avenida Senador Teotônio Vilela, tendo sido necessária a intervenção da Polícia Militar para liberar a via.

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