Presidente do São Bento é contra pausa no Paulista: ‘Difícil sobreviver sem a verba da TV e FPF’

Almir Laurindo concedeu entrevista ao ‘Esporte em Discussão’ horas antes da partida contra o Palmeiras, em Volta Redonda, pelo Campeonato Paulista

  • Por Jovem Pan
  • 24/03/2021 13h56
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Reprodução/Jovem Pan Almir Laurindo, presidente do São Bento, concedeu entrevista ao 'Esporte em Discussão' Almir Laurindo, presidente do São Bento, concedeu entrevista ao 'Esporte em Discussão'

Presidente do São Bento, Almir Laurindo conversou com a bancada do “Esporte em Discussão”, nesta quarta-feira, 24, horas antes da partida diante do Palmeiras, marcada para às 21h30, na cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, pela primeira rodada do Campeonato Paulista. Questionado sobre a paralisação do futebol no Estado de São Paulo durante a fase emergencial, o mandatário disse ser contra e falou sobre a dificuldade dos times menores sem a realização dos jogos. “Muito difícil sobreviver sem a verba da televisão e da FPF. Isso porque a gente tem o elenco montado em cima desse orçamento. Então, vai ser uma preocupação muito grande para os times pequenos”, comentou.

A partida entre São Bento e Palmeiras, inicialmente, estava marcada para acontecer na última terça-feira. A mudança repentina, de acordo com o presidente do time de Sorocaba, atrapalhou o planejamento, mas não servirá com desculpa em caso de derrota na noite de hoje. “Fizemos uma boa viagem, estamos concentrados e vamos firmes com muita vontade de vencer o Palmeiras. Realmente, atrapalha bastante o nosso trabalho porque a gente não tem programação. Quando se tem uma programação estabelecida, fica mais fácil para fazer a logística. Ainda assim, nada impede de que a gente faça uma boa partida hoje à noite”, comentou.

A FPF decidiu realizar algumas partidas no Rio de Janeiro para “desafogar” a tabela, mantendo a esperança de prosseguir o Paulistão no Estado de São Paulo a partir de 31 de março – o governador João Doria (PSDB), no entanto, pode prorrogar a fase emergencial e atrapalhar os planos da entidade. “Nos sentimos muito mais seguros fazendo a partida em Volta Redonda do que em Minas Gerias, porque não precisamos pegar avião. Vamos sair só para o jogo, jantar e ir embora. Na teoria, é seguro. Ainda assim, nada garante que a gente não pegue. Minha mulher pode ir no mercado e pegar. Então, mesmo tomando todos os cuidados, é imprevisível ser contaminado ou não”, completou.

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