Presidente do São Bento é contra pausa no Paulista: ‘Difícil sobreviver sem a verba da TV e FPF’
Almir Laurindo concedeu entrevista ao ‘Esporte em Discussão’ horas antes da partida contra o Palmeiras, em Volta Redonda, pelo Campeonato Paulista
Presidente do São Bento, Almir Laurindo conversou com a bancada do “Esporte em Discussão”, nesta quarta-feira, 24, horas antes da partida diante do Palmeiras, marcada para às 21h30, na cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, pela primeira rodada do Campeonato Paulista. Questionado sobre a paralisação do futebol no Estado de São Paulo durante a fase emergencial, o mandatário disse ser contra e falou sobre a dificuldade dos times menores sem a realização dos jogos. “Muito difícil sobreviver sem a verba da televisão e da FPF. Isso porque a gente tem o elenco montado em cima desse orçamento. Então, vai ser uma preocupação muito grande para os times pequenos”, comentou.
A partida entre São Bento e Palmeiras, inicialmente, estava marcada para acontecer na última terça-feira. A mudança repentina, de acordo com o presidente do time de Sorocaba, atrapalhou o planejamento, mas não servirá com desculpa em caso de derrota na noite de hoje. “Fizemos uma boa viagem, estamos concentrados e vamos firmes com muita vontade de vencer o Palmeiras. Realmente, atrapalha bastante o nosso trabalho porque a gente não tem programação. Quando se tem uma programação estabelecida, fica mais fácil para fazer a logística. Ainda assim, nada impede de que a gente faça uma boa partida hoje à noite”, comentou.
A FPF decidiu realizar algumas partidas no Rio de Janeiro para “desafogar” a tabela, mantendo a esperança de prosseguir o Paulistão no Estado de São Paulo a partir de 31 de março – o governador João Doria (PSDB), no entanto, pode prorrogar a fase emergencial e atrapalhar os planos da entidade. “Nos sentimos muito mais seguros fazendo a partida em Volta Redonda do que em Minas Gerias, porque não precisamos pegar avião. Vamos sair só para o jogo, jantar e ir embora. Na teoria, é seguro. Ainda assim, nada garante que a gente não pegue. Minha mulher pode ir no mercado e pegar. Então, mesmo tomando todos os cuidados, é imprevisível ser contaminado ou não”, completou.
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