Governador do ES afirma que existe “movimento político” por trás de paralisação da PM

  • Por Jovem Pan
  • 08/02/2017 17h48
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Brasil, São Paulo, SP. 30/09/2006. O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung durante Seminário "O Futuro do pré-sal II", sobre o modelo regulatório proposto para a exploração do petróleo na área do pré-sal no auditório do Grupo Estado, em São Paulo. - Crédito:VALÉRIA GONÇALVEZ/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:200797 Estadão Conteúdo Governador do ES Paulo Hartung - AE

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, afirmou que existe um “movimento político” por trás da paralisação da Polícia Militar no Estado, que entrou em seu quarto dia consecutivo nesta quarta-feira (08).Em entrevista exclusiva ao programa 3 em 1, ele explicou que alguns policiais chegaram a ocupar seus postos de trabalho na terça (07), mas voltaram a paralisação após uma “contraordem política”.

“Tem movimento político. Claro que tem, é visível. Ontem, por exemplo, o comandante da polícia chamou as esposas, produziu um acordo, fizeram uma ata, assinaram uma ata de acordo pra que elas saíssem das portas dos nossos batalhões e a polícia voltasse pra rua. Esse acordo começou a surtir efeito, algumas guarnições foram pra rua trabalhar, ontem à tarde e à noite. E, de repente, houve um comandamento, uma contraordem política pra revogar aquilo que tinha sido acertado com o comandante”, contou o governador do Espírito Santo.

Na visão de Hartung, a ação dos policiais é um verdadeiro “sequestro da liberdade de direito dos cidadãos” e que a reivindicação dos militares é um tipo de “pedido de resgate” que é impossível de ser pago pelo Espírito Santo no momento, mas ressaltou que não há atraso de salário. De acordo com o governador, o pedido de aumento de 45% reflete em meio bilhão de reais.

“O ES não deve um tostão a nenhum dos seus servidores. Estamos mantendo os salários absolutamente em dia mesmo com uma crise grave como essa. Além de manter o salário em dia, a carreira como a dos policiais, ela tem promoções, progressões permanentes. E todas são pagas rigorosamente em dia. Então é um movimento ilegal”, disse Hartung.

Apesar de todos os problemas, Hartung fala em “superar essa crise” e não “sucumbir ao movimento de chantagem corporativa jamais vista no Estado”.

Confira vídeo abaixo a entrevista completa do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.

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