Imbassahy: ministro na situação de Jucá seria chamado de “herói” no governo PT

  • Por Jovem Pan
  • 24/05/2016 08h46
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Marcelo Camargo / Agência Brasil Antônio Imbassahy

 O líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy, em entrevista à Jovem Pan, afirmou que o afastamento de Romero Jucá do Ministério do Planejamento não é positivo, mas sim, necessário: “Claro que não foi um fato positivo. O Jucá tem um conhecimento bom do orçamento da união e capacidade de articulação, mas por tudo que aconteceu verificamos que ele tinha que ser afastado”.

Ao comparar o ocorrido com a gestão do PT, Imbassahy afirma que alguém em uma situação semelhante à de Jucá seria elogiado: “No governo do PT quando acontecia esse tipo de coisa o partido se unia para elogiar o acusado. Chamava de herói brasileiro. Tem vários heróis hoje na Papuda. Jucá foi colocado sob suspeita e imediatamente se deu a solução de afastamento do ministro”.

Sobre as dificuldades da Câmara, o deputado diz que ter Waldir Maranhão na presidência é vergonhoso, e que a demora do processo de Eduardo Cunha trava os trabalhos na Casa: “Um presidente interino com os atributos pessoais do Waldir Maranhão é uma vergonha. Ele tentou anular o impeachment em uma noitada, é muito suspeito. (…) Tentamos de tudo para ele renunciar, para voltar uma situação de normalidade, mas ele não saiu. O que resta agora é dar continuidade no Conselho de Ética do processo do Eduardo Cunha, mas demora meses, prejudica a imagem da Câmara e prejudica votações importantes para a reconstrução da economia nacional”.

Imbassahy atribui à corrupção desenfreada e à campanha de reeleição de Dilma Rousseff o déficit fiscal estimado em R$ 170 bilhões e afirma que haverá um esforço na Câmara para a votação dos vetos do orçamento e da meta fiscal nesta terça-feira.

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