74% dos brasileiros não pretendem se reunir com pessoas de outras casas, diz Datafolha

Pesquisa aponta que mulheres e idosos estão entre os mais adeptos a confraternizações restritas

  • Por Jovem Pan
  • 21/12/2020 07h52
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FABRÍCIO COSTA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Pessoas andando na rua de máscara em Santos A Fundação Oswaldo Cruz divulgou uma cartilha com recomendações para passar as festas de final de an

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha divulgada neste fim de semana aponta que 74% dos entrevistados não pretendem se reunir com pessoas que não moram na mesma residência durante as festas de fim de ano. O número é maior entre mulheres e idosos, com 78%, do que entre homens e jovens, com 70%. Entre os que avaliam o governo como ótimo ou bom, 69% diz que não pretende se reunir com pessoas de fora. Já pessoas que ganham acima de 10 salários mínimos, 47%, e com ensino superior completo, 37%, são os que mais pretendem se encontrar com pessoas que não residem na mesma casa.

O funcionário público Laerte Lopes vai viajar para passar as festas de fim de ano com os pais. A confraternização, no entanto, será restrita. “Como antes, a gente fazia reunião com muitas pessoas, minha família é grande, final de sano a gente sempre se reunia com muitas pessoas. Mas esse ano não. Vamos só reunir com aquelas pessoas bem próximas que estão sob controle por questão do problema que estamos vivendo ai”, explica.

A Fundação Oswaldo Cruz divulgou uma cartilha com recomendações para passar as festas de final de ano durante a pandemia da Covid-19. A principal indicação da entidade é ficar em casa e passar as festas com pessoas que moram na mesma residência. Além disso, a Fiocruz também orienta a população a usar máscara sempre que não estiver comendo ou bebendo, evitar aglomerações, manter a distância de, pelo menos, dois metros entre os participantes e dar preferência a locais abertos ou bem ventilados. A pesquisa foi feita entre os dias 8 e 10 de dezembro com 2.016 pessoas adultas em todas as regiões e estados, por telefone. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

*Com informações do repórter Renato Barcellos

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