Ações contra o setor aéreo recuam 33% após a fase mais aguda da pandemia
Brasileiros têm buscado soluções mais rápidas por meio de acordos extrajudiciais; as principais controvérsias entre clientes e empresas se referem a cancelamento de voo, extravio de bagagem e reembolso
As ações judiciais contra empresas do setor aéreo no Brasil caíram 33% após a fase mais aguda da pandemia do coronavírus. Para se ter uma ideia, em 2019 houve crescimento de 23% das demandas ajuizadas. A redução da malha aérea ajudou a diminuir o número de reclamações, aponta Guilherme Galvão, diretor de uma empresa de conciliação e mediação online. Segundo ele, muitas pessoas têm buscado acordos extrajudiciais para conseguir uma solução mais rápida. “A partir desse ano, houve uma redução significativa por conta da redução da malha e também de cada vez mais ter outras alternativas para resolver seus conflitos de forma online, não com ação judicial”, afirma. As maiores controvérsias entre clientes e empresas aéreas se referem a cancelamento de voo, extravio de bagagem e reembolso. O tempo para a solução do problema, a partir da formalização da queixa, pode variar de quatro a 15 dias.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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