Aéreas dizem que novas regras para uso de máscaras não vão impactar retomada do setor

Entre os itens vetados pelas empresas estão protetores com válvulas, lenços e bandanas de pano

  • Por Jovem Pan
  • 22/02/2021 11h33 - Atualizado em 22/02/2021 14h38
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Diego Maranhão/Estadão Conteúdo Pessoas no aeroporto Máscaras cirúrgicas são as mais recomendadas por especialistas e devem ser trocadas a cada quatro horas

A nova exigência de determinados tipos de máscaras a bordo dos aviões não deve inibir a retomada das atividades em um dos setores mais afetados pela pandemia da Covid-19. Diversas companhias aéreas vão proibir embarque com máscara de válvulas, protetores bucais, lenços e bandanas de pano. O veto a esses utensílios de proteção, que apresentam maior conforto, já foi colocado em prática diante das evidências de novas variantes mais agressivas do coronavírus. Latam, Lufthansa, Air France e Alitalia estão entre as empresas que já adotam as novas regras. Para o analista do setor de aviação, Claudio Magnavita, além desta medida, os profissionais da área deveriam figuras no grupo prioritário de vacinação. “A retomada das viagens tem que ser lenta, gradual e muita segura. O que não estou entendendo é como não se incluiu ainda os comissários na turma prioritária para a vacinação. É vital que essa retomada ocorra sempre de braços dados com a segurança. Agora a segurança não é só de voo, é também a segurança de quem voa.”

O vice-presidente da Associação Médicos pela Vida Covid-19, Antônio Jordão, destaca que além das máscaras, é preciso distanciamento. “Com relação do uso da máscara, podemos afirmar que o uso indiscriminado não é o adequado. A máscara de pano só serve para enfeite, então devemos usar máscaras mais seguras. Distanciamento social é importante como o uso da máscara quando nos aproximamos das pessoas”, avaliou. As empresas alertam que a responsabilidade de providenciar a proteção é dos passageiros. Aquele que comparecer ao embarque com máscara fora do padrão corre o risco de não embarcar se não substituir por uma das alternativas permitidas. Máscaras cirúrgicas são as mais recomendadas por especialistas e devem ser trocadas a cada quatro horas.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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