Afetado pelas chuvas, Estado de MG vive série de riscos para segurança das pessoas, diz coordenador da Defesa Civil

Previsão é que chuvas continuem atingindo a região nesta terça-feira, 11; avaliação é que cenário permanece crítico em 20% dos municípios, com riscos geológicos principalmente na região metropolitana de BH

  • Por Jovem Pan
  • 11/01/2022 09h30
Douglas MAGNO / AFP Cidade de Juatuba, em Minas Gerais, alaga por fortes chuvas Fortes chuvas que atingem o Estado de Minas Gerais já deixa 145 cidades em situação de emergência

As fortes chuvas que atingem o Estado de Minas Gerais já deixa 145 cidades em situação de emergência. A avaliação é que o cenário permanece crítico em pelo menos 20% dos municípios e a previsão, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, é que os temporais permaneçam nesta terça-feira, 11, com riscos geológicos principalmente na região metropolitana de Belo Horizonte. O coordenador da Defesa Civil de Minas Gerais, coronel Oswaldo de Souza Marques, explicou as ações prioritárias no Estado envolvem, em primeiro plano, manter a segurança da população. “O foco é alertar as pessoas que se encontram e locais de risco. Como foi dito antes, temos risco geológico, hidrológico e uma série de riscos que podem afetar a segurança das pessoas. Então o ponto focal é emitir alertas para que as pessoas sejam avisadas antes de qualquer evento adverso e consigamos tirar as pessoas das áreas de risco”, afirmou o coronel, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.

Nesta segunda-feira, 10, o governo federal liberou R$ 47 milhões para socorro a regiões afetadas pelas chuvas no Estado. “A primeira situação é levar as pessoas desalojadas para local seguro, seja casa de parentes ou abrigos. Após isso, temos que cuidar dos itens básicos de subsistência, as cestas básicas, kit de limpeza, kits de higiene e colchões, para que tenham o mínimo de acomodações. O governo federal tem atuado diretamente com municípios na chamada recuperação, mas também na fase de ajuda humanitária. Depois que a situação acontece, uma ponte foi levada, por exemplo, uma via pública foi destruída e a Defesa Civil consequente capitanear recursos para que o serviço ou estrutura seja restabelecida”, detalhou.

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