Amy Coney Barrett enfrenta mais um dia de sabatina no Senado nos EUA
Os republicanos defenderam a indicação e fizeram críticas aos colegas democratas
O Senado dos Estados Unidos dá continuidade, nesta quarta-feira (13), a sabatina da indicada do presidente Donald Trump à Suprema Corte, Amy Coney Barret. O segundo dia das audiências será reservado às perguntas dos parlamentares. A primeira sessão, realizada ontem, foi destinada a comentários iniciais dos 22 integrantes da Comissão de Justiça da Casa e da própria indicada. A juíza foi acompanhada do marido e de 6 dos 7 filhos, todos com máscaras de proteção.
No discurso, Barrett falou bastante da família e disse que acredita que os americanos de todas as origens merecem uma Suprema Corte Independente e que interprete as leis como estão escritas. Os republicanos defenderam a indicação e fizeram críticas aos colegas democratas. O senador pelo Texas, Ted Cruz, disse que Barrett tem credenciais impecáveis e fidelidade a lei. Os democratas focaram no tema de saúde pública, argumentando que Barrett vai acabar com o Obamacare se assumir uma cadeira na Suprema Corte.
O senador por Illinois, Dick Durbin, disse que a juíza foi indicada por Trump para cumprir “tarefas políticas”, como abolir o programa do ex-presidente Barack Obama e atuar a favor do republicano. Se for aceita para a Suprema Corte, Amy Coney Barrett vai participar do julgamento da constitucionalidade de trechos da lei que criou o Obamacare. Após as audiências desta semana, o Senado deve votar, no final do mês, a indicação da juíza. Os republicanos são maioria na Casa, o que pode facilitar a aprovação de Barrett. Se aceita, ela assume o lugar de Ruth Bader Ginsburg, juíza progressista que morreu no mês passado em decorrência de um câncer.
*Com informações da repórter Nanny Cox
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