Após EUA chegarem a 300 mil mortos pela Covid-19, Nova York fala em lockdown
País começou a vacina contra doença nesta segunda, mas não descarta novo aumento dos casos
A semana começou trazendo esperança e alívio para a Sandra Lindsay e outros milhares de norte-americanos. A enfermeira, que trabalha na linha de frente do combate ao coronavírus, foi a primeira a receber a vacina da Pfizer em Nova York. Enquanto a vacinação era transmitida ao vivo em todo o país e sob aplausos, Lindsay disse que o ato representa o começo do fim de uma época muito difícil na história. Após receber a dose, Sandra Lindsay disse esperar que o exemplo inspire confiança para que todos os americanos se vacinem quando chegar a hora. Além de Nova York, as vacinações aconteceram simultaneamente em pelo menos 145 centros em diferentes partes do país.
Outras 636 localidades selecionadas receberão as doses entre terça (15) e quarta (16). Segundo o secretário de Saúde dos EUA, Alex Azar, a intenção é vacinar 100 milhões de pessoas até o final de fevereiro. Pelas redes sociais, o presidente Donald Trump e o presidente eleito, Joe Biden, celebraram o início da vacinação. Em um contraste com a euforia dos primeiros vacinados, os Estados Unidos superaram a marca de 300 mil mortos por Covid-19 nesta segunda-feira. O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que não descarta decretar um “lockdown” completo na cidade para conter um novo surto de casos de Covid-19.
Além dos americanos, os canadenses também começaram a vacinar a população com o imunizante da Pfizer. O primeiro foi o Reino Unido, que anunciou o aumento de restrições em algumas cidades, incluindo Londres, a partir da quarta-feira. A capital britânica terá de fechar hotéis, bares e restaurantes, além de centros culturais como cinemas, teatros e museus. Reuniões em espaços fechados com pessoas que não sejam da mesma família, encontros com mais de 6 pessoas em espaços abertos e reuniões em igrejas também estão proibidas.
*Com informações da repórter Letícia Santini
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