Após manutenção de prévias contestadas pelos dois lados, Doria e Leite trocam afagos em redes sociais

Candidatos se enfrentam nas prévias eleitorais do PSDB no próximo domingo

  • Por Jovem Pan
  • 17/11/2021 06h40 - Atualizado em 17/11/2021 12h23
Reprodução/Jovem Pan O governador usa terno, fala ao microfone e gesticula, no estúdio do Morning Show O governador do Rio Grande do Sul disputa as prévias do PSDB ao lado de João Doria pela candidatura à presidência, em 2022

O PSDB mantém prévias eleitorais com o modelo de votação criticada pelos candidatos. O questionamento do aplicativo para votação foi analisada em reunião na última terça-feira, 16, e o partido vai realizar no próximo domingo, 21, em Brasília a disputa pela vaga às eleições de 2022. Os tucanos vão escolher entre os governadores de São Paulo, João Doria, do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-senador Arthur Virgílio. A campanha de Doria já tinha criticado o modelo, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mas, agora, foi a vez dos apoiadores de Leite levantarem falhas e dificuldades no processo, que envolverá 44.700 filiados nas formas remota ou presencial. Leite garantiu à Jovem Pan que não partiu dele um pedido de adiamento das eleições e classificou a informação como um factoide. O presidente do PSDB de São Paulo, Marco Vinholi, analisa as chances na disputa interna tucana: “O PSDB, que tem aqui em São Paulo 23,7% dos filiados do partido, mas que atingiu um de 62% dos participantes cadastrados nas prévias. Portanto, um resultado que demonstra a militância, a organicidade do partido aqui em São Paulo”, comentou. A direção nacional do PSDB garante segurança do aplicativo de votação após uma recente revisão, mas identificou 43 ataques a perfis tucanos. Como já era esperado, a união do PSDB ficou apenas no discurso em favor das prévias. Um segundo turno poderá ocorrer no próximo domingo, di2 28 de novembro. E para diminuir a tensão e sugerir que, depois das prévias, haverá união, Leite e Doria trocaram gentilezas em redes sociais. O governador de São Paulo no Rio Grande do Sul pediu um café e chimarrão ao gaúcho.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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