Arthur Lira desiste de recurso e será julgado pelo STF por suposta propina
Deputado federal foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva pelo recebimento de R$ 1,6 milhão da empreiteira Queiroz Galvão
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), abriu mão do recurso e será julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva, em 2019, pelo suposto recebimento de propina de R$ 1,6 milhão da empreiteira Queiroz Galvão por meio de um assessor parlamentar, segundo as investigações da Operação Lava Jato. Três meses depois, o Ministério Público recuou e retirou a acusação com argumento de fragilidade probatória, contradições nas narrativas dos relatores e falta de elementos que comprovem o recebimento de dinheiro ilegal. A defesa apresentou recurso ao STF e os advogados tentaram convencer a Corte a arquivar o caso. No entanto, o relator, ministro Edson Fachin, entendeu que, com a acusação formalizada, não cabia a ele decidir sobre os desdobramentos da denúncia e manter o julgamento. Com isso, a defesa de Lira desistiu do recurso que pedia o arquivamento, porque sustenta que não há provas de crimes. A denúncia deve ser julgada a partir desta semana no plenário virtual.
*Com informações da repórter Katiuscia Sotomayor
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