Às vésperas das eleições, reforma ministerial de Temer não resolve relação política
O clima na base governista está tenso nos dias decisivos para as candidaturas à Presidência. A reforma ministerial não levou em conta a disputa política, mas a manutenção do apoio no Congresso.
Depois da primeira reunião com os ministros, Temer considera que o Governo está bem melhor do que quando assumiu e pediu otimismo.
O assunto agora é a definição das candidaturas. Problemas: o PP e o PTB anunciaram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que não vão esperar junho para reavaliar o apoio, e a tendência é correr para a candidatura de Geraldo Alckmin.
A base do MDB dá sinais claros de que quer ficar livre nos Estados para todas as coligações e rejeita a possibilidade de candidatura só para marcar posição.
Se a tendência se confi9rmar e o MDB não apresentar candidatos, ficam rifadas as candidaturas de Temer e do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles.
O PSDB investe agora na conquista de partidos e a decisão por ora é deixar o MDB para o último momento. A coordenação da campanha dos tucanos já aposta em divisão do MDB e nenhuma coligação formal.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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