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Assembleia-Geral da ONU deve exigir comprovante de vacinação e Bolsonaro pode ser prejudicado

Brazil's President Jair Bolsonaro addresses the 74th session of the United Nations General Assembly at U.N. headquarters in New York City, New York, U.S., September 24, 2019. REUTERS/Carlo Allegri

A Organização das Nações Unidas (ONU) está alertando as delegações que vão participar da sua Assembleia-Geral, no final de setembro, em Nova Iorque (EUA), sobre a obrigatoriedade de apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19 para participar do evento. Até o momento, ainda não está claro se a exigência valerá também para os chefes de Estado, mas a possibilidade gerou preocupação entre diplomatas brasileiros, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já declarou que pretende ser o último a ser imunizado no país. O discurso de Bolsonaro no evento é previsto para ocorrer de forma presencial no dia 21 de setembro. Dentro do governo, o medo é de que a resistência do presidente em se vacinar possa causar constrangimentos durante a viagem. Até o momento, quase todos os ministros de estado já foram vacinados, muitos pelo próprio titular da pasta da Saúde, Marcelo Queiroga.

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A avaliação é a de que Bolsonaro não deverá ser impedido de participar da Assembleia-Geral da ONU, já que o tratamento para chefes de estados costuma ser diferenciado. Mesmo assim, ele ainda pode ter problemas em Nova Iorque, porque o governo local determina que a vacinação é obrigatória para acessar eventos em ambientes fechados. O comprovante de imunização por vacinas contra a Covid-19 é exigido para entrar, por exemplo, em restaurantes, academias e atividades culturais.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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