Brasil supera desempenho de nações mais ricas, mas perde posições entre as principais
Agora na 12ª colocação, o país, que ocupava o 9º lugar em 2019, foi superado por Canadá, Coreia e Rússia
Mesmo deixando o grupo das dez maiores economias do mundo, o Brasil cresceu mais em 2020 em comparação a grandes países que integram a lista. Agora na 12ª colocação, o Brasil, que ocupava o 9º lugar em 2019, foi superado por Canadá, Coreia e Rússia. Para 2021, a agência de classificação de risco Austin Rating estima que o Brasil pode cair para a 14ª posição — sendo superado também pela Austrália e Espanha. O economista da agência, Alex Agostini, atribui a desvalorização do real em relação ao dólar como fator determinante para esse cenário.
“Nós vimos recentemente reajustes quase semanais dos combustíveis, do preço de alimentos, insumos e matérias-primas da indústria, IGP-M na casa de 28%. Tudo isso faz com que o Brasil vá diminuindo seu potencial de crescimento, o PIB vai crescendo mesmo e sua moeda desvalorizou. A conjunção desses fatores vem determinando o Brasil cair cada vez mais nesse ranking das maiores economias.” Um ranking da Austin Rating mostra o Brasil na 21ª posição em um comparativo entre as 50 economias com melhor desempenho na pandemia.
Mesmo atrás de países pequenos como Lituânia, Suécia e Romênia, o PIB brasileiro se saiu melhor em relação à maioria das nações mais ricas — entre elas Japão, Alemanha, França, Canadá, Itália e França. Das dez primeiras, apenas China e Estados Unidos superaram o Brasil. Os maiores tombos em 2020 foram registrados por Peru, Espanha e Reino Unido, que também integra o grupo dos mais ricos. Apenas Taiwan, China e Turquia tiveram crescimento na comparação com 2019.
*Com informações da repórter Letícia Santini
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