Comércio de São Paulo tem baixa movimentação após reabertura

Nesta segunda-feira, estabelecimentos não essenciais puderam reabrir depois de três dias fechados por determinação estadual

  • Por Jovem Pan
  • 05/01/2021 06h47 - Atualizado em 05/01/2021 06h51
DANIEL RESENDE/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO PIB do Brasil sofreu tombo de 4,1% em 2020, em ano marcado por pandemia e contração da economia global Para tentar driblar os prejuízos pela pandemia, muitos comerciantes apostam nas promoções

O primeiro dia útil de 2021 foi também o primeiro em que o estado de São Paulo voltou para a fase amarela do plano de flexibilização. Com isso, serviços não essenciais puderam reabrir, depois de três dias fechados. Mesmo assim, o comércio na capital paulista teve lojas vazias e vendedores parados. Quem passava pelas ruas, até parava nas lojas, olhava, mas nem sempre comprava. Na avaliação da vendedora Maria de Fátima Almeida, o movimento nesta segunda-feira, 05, estava bem mais fraco do que em anos anteriores, o que já era esperado. “A gente já estava esperando isso mesmo. Movimento fraco devido a tudo o que está acontecendo. As pessoas não têm dinheiro, né, para estar gastando.”

Para tentar driblar os prejuízos causados pela pandemia do coronavírus nas festas de final de ano, muitos comerciantes apostam nas promoções. O comerciante Carlos de Oliveira conta que precisou caprichar nas ofertas neste ano. “O consumidor é muito inteligente, ele tem várias formas de encontrar preços bons, de comparar. Tem que encontrar forma de seduzir os clientes”, relata. A manicure Tainara Oliveira aproveitou as promoções para comprar os presentes de Natal para os dois filhos. “Eu preferi vir depois das festas, que estava mais tranquilo, para vir comprar para as crianças”, diz, contando que os preços estão, de fato, menores. Agora, a torcida de vendedores, comerciantes e consumidores é a mesma: que 2021 seja melhor do que o ano passado.

*Com informações da repórter Nicole Fusco

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