Covas pode enfrentar CPI por divergência nos valores do vale-transporte

O prefeito garante que a alteração no valor foi feita em janeiro de 2020, mas não aparecia para os passageiros

  • Por Jovem Pan
  • 11/09/2020 05h21 - Atualizado em 11/09/2020 08h01
ROGÉRIO GALASSE/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O prefeito Bruno Covas durante coletiva de imprensa do governo do Estado Bruno Covas disse que apoia qualquer tipo de investigação e fiscalização feita pela Câmara Municipal de São Paulo

Uma atualização de tarifa nas catracas de ônibus de São Paulo pode virar alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal. Desde o dia primeiro de setembro, os passageiros do transporte público perceberam que o validador tem cobrado R$ 4,83 no uso do vale-transporte. O valor da tarifa básica do sistema de ônibus da capital, no entanto, é de R$ 4,40. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirma que a alteração no valor foi feita em janeiro de 2020, mas não aparecia para os passageiros.

 

Segundo a SPTrans, o trabalhador não paga nenhum valor extra com a mudança, já que o desconto na folha de pagamento se mantém em 6% do salário no máximo. Mesmo assim, o vereador Police Neto (PSD) pediu a abertura de uma CPI para apurar se a divergência causou algum prejuízo aos trabalhadores ou aos cofres públicos. Bruno Covas disse que apoia qualquer tipo de investigação e fiscalização feita pela Câmara Municipal de São Paulo. O prefeito visitou o Telecentro Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, que retomou as atividades em setembro. Bruno Covas destaca que a previsão é que todos os 130 telecentros da cidade voltem a funcionar com protocolos de higiene e distanciamento nos próximos dois meses.

*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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