Criado em abril, conselho com governadores e prefeitos é instalado pelo governo federal; veja quem faz parte
Colegiado tem por objetivo enfrentar problemas estruturais do país
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) instalou o Conselho da Federação, criado em abril, e deu posse aos membros nesta quinta-feira, 25. Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, estiveram presentes o vice-presidente Geraldo Alckmin, o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, governadores e autoridades dos poderes Legislativo e Judiciário. Após a instalação, ocorreu a primeira reunião do conselho, que conta também com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. O Conselho da Federação tem por objetivo enfrentar os problemas dos entes federados. O colegiado tem como principal atribuição “subsidiar e promover a articulação, a negociação e a pactuação de estratégias e de ações de interesses prioritários comuns, com vistas ao desenvolvimento econômico sustentável e à redução das desigualdades sociais e regionais”, conforme estabelece o decreto. O conselho conta com 18 integrantes, e composição paritária aos três níveis de governo. Presidido por Lula, o Conselho da Federação também tem outros representantes do governo federal, além de governadores e representantes de entidades municipalistas. São eles os governadores Ibaneis Rocha (DF), João Azevêdo (PB), Helder Barbalho (PA), Mauro Mendes (MT), Eduardo Leite (RS) e Renato Casagrande (ES); os prefeitos de Ary José Vanazzi (São Leopoldo, RS), José Adinan Ortolan (Cordeirópolis, SP), Edvaldo Nogueira Filho (Aracaju, SE), Eduardo Paes (Rio de Janeiro, RJ) e Ivo Rezende Aragão (São Mateus do Maranhão, MA), todos representantes de associações e entidades municipalistas; e o presidente da Frente Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski. Lula ainda defendeu a necessidade de ouvir todos os representantes. “Vamos olhar para as pessoas com humildade e conversar a troco daquilo que precisamos para esse país: paz, harmonia, estabilidade econômica e social, previsibilidade e de gente que com muita humildade deixe de falar mal dos outros e cumpra com as suas funções”, completou.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin.
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