Defesa define Jairinho, réu pela morte de Henry Borel, como ‘bom pai, carinhoso e atencioso’
Ex-parlamentar e a mãe da criança, Monique Medeiros, devem ser julgados no Tribunal do Júri ainda neste ano
Um bom pai, carinhoso e atencioso. Essa foi a definição feita pela defesa do ex-vereador doutor Jairinho no documento encaminhado à Justiça fluminense. Jairinho virou réu na Justiça do Rio de Janeiro pela morte do pequeno Henry Borel, enteado com quem ele vivia em um apartamento na Barra da Tijuca, na zona oeste, da capital, junto da mãe da criança, a professora Monique Medeiros. De acordo com os advogados de defesa de Jairinho, a Polícia e o Ministério Público do Estado distorceram completamente a imagem do bom pai — que foi transformado em monstro na sociedade carioca e brasileira.
Sobrou também espaço, no documento encaminhado à Justiça, para ataques a Monique Medeiros. Os dois já não têm mais os mesmos advogados e estão em caminhos totalmente opostos. Segundo a defesa de Jairinho, Monique Medeiros sempre se mostrou indiferente e insensível à morte do filho. Os dois vão ser julgados provavelmente ainda neste ano, pelo Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Ainda não há data marcada para o julgamento. Lembrando que o bom pai, dito pela defesa dele, já foi indiciado pela polícia por maus tratos e agressões a dois ex-enteados de antigos relacionamentos do ex-parlamentar.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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