Dr. Jairinho é alvo de nova denúncia por crime de tortura contra criança

Caso aconteceu em 2015 e a vítima, a época, uma criança de 3 anos de idade, é filha de uma ex-namorada do vereador

  • Por Jovem Pan
  • 30/06/2021 07h45 - Atualizado em 30/06/2021 09h37
SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Jairinho, que assassinou o menino Henry Borel, com uma multidão em volta. Ele usa camisa polo preta e máscara de proteção. Dr. Jairinho deve ter seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar por envolvimento na morte no enteado, Henry Borel

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou na segunda-feira, 28, Dr. Jairinho por agressões a um outro ex-enteado e pediu a prisão do parlamentar. O caso aconteceu em 2015 e a vítima, a época, uma criança de 3 anos de idade, é filha de uma ex-namorada do vereador. Dr. Jairinho convidou o enteado para um passeio de carro. Foi durante esse passeio que houve sessões de maus tratos, agressão e tortura, de acordo com as investigações do Ministério Público. A criança ficou abalada e começou a vomitar dentro do veículo. Dr. Jairinho obrigou que o menino descesse do carro em um local íngreme, com mais ou menos um metro de altura. Ao tentar sair do carro, a criança se desequilibrou e acabou quebrando o fêmur. O próprio Dr. Jairinho levou o menino para um hospital público na Zona Oeste da capital. E lá contou que se envolvido em um acidente de trânsito. O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o Dr. Jairinho por maus tratos e pela falsidade ideológica. O parlamentar deve ser cassado nesta quarta-feira pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro por quebra de decoro parlamentar por envolvimento na morte no enteado, Henry Borel, em março deste ano. Essa vai ser a primeira vez que um vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro será caçado por quebra de decoro parlamentar. Dr. Jarinho e a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, seguem presos desde abril deste ano. O casal se tornou réu na Justiça por homicídio triplamente qualificado, por motivo torto, com direito a tortura e sem direito de defesa da vítima.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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