Edson Fachin cobra desfecho para inquérito ‘eterno’ da PF contra Renan e Jucá

Relator da CPI da Covid-19 e o ex-senador são investigados por suposto recebimento de R$ 5 milhões em propinas pagas pela Odebrecht

  • Por Jovem Pan
  • 24/06/2021 06h38 - Atualizado em 24/06/2021 09h21
Edilson Rodrigues/Agência Senado - 22/06/2021 Senador Renan Calheiros durante a CPI da Covid-19 Defesa de Renan Calheiros alega que dois terços das investigações contra o senador já foram arquivadas por falta de provas

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, cobra celeridade da Polícia Federal para conclusão de diligências em inquérito que envolve o senador Renan Calheiros (MDB) e o ex-senador Romero Jucá. Eles são investigados por suspeita de terem recebido R$ 5 milhões em propina pagos pela Odebrecht para que interferissem na redação de uma Medida Provisória. Desde 2017, já houve concessão de oito prorrogações de prazo para a conclusão do inquérito. Desde então, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda não decidiu se denunciará ou não os emedebistas. Assim, o Supremo tem arquivado vários inquéritos, incluindo da operação Lava Jato, nos últimos anos. Isso porque a Segunda Turma entendeu que há constrangimento ilegal quando uma investigação se arrasta sem oferta de denúncia. Esse entendimento já beneficiou diversos parlamentares de partidos como PSDB, PCdoB, PT, MDB e PSD, por exemplo. A defesa de Renan Calheiros diz que dois terços das investigações contra o senador já foram arquivadas por falta de provas e confia que esse também será. Da mesma forma, a defesa de Jucá disse que é um caso de “criminalização da política”, sem provas contra o ex-parlamentar.

*Com informações do repórter  Fernando Martins

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