Eleição na Índia começa com riscos de interferências de notícias falsas
A Comissão Eleitoral da Índia alertou para riscos de interferências de fake news nas eleições legislativas, que começaram nesta quinta-feira (11).
O país com a segunda maior população do mundo está escolhendo quinhentos e quarenta e três representantes do Congresso, em votação que dura cerca de seis semanas.
O processo, que envolve cerca de1,8 mil partidos e mais de oito mil candidatos, é dividido em sete fases. É preciso uma maioria de 272 cadeiras para a formação do Governo.
Apesar do código de ética, adotado pelas empresas de mídias sociais da Índia, que inclui a proibição de anúncios de campanha por, pelo menos, 48 horas antes do início das votações, notícias falsas têm sido amplamente divulgadas.
Autoridades acreditam que a falta de possíveis punições para partidos políticos e para plataformas como Facebook, Twitter e WhatsApp é determinante para a propagação das mensagens.
Apesar de não serem previstas ações, as empresas adotaram medidas para evitar o compartilhamento de fake news, como o bloqueio de contas falsas, o uso de organizações de checagem e a utilização de campanhas para ensinar os usuários a identificarem notícias verdadeiras.
*Informações do repórter Matheus Meirelles
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