Em meio ao avanço da variante Delta, Queiroga minimiza baixa testagem para Covid-19
Anunciado em maio, programa do governo federal projetava a aplicação de 25 milhões de testes por mês, mas ainda não saiu do papel
O Brasil ultrapassou a marca a de 550 mil mortes em decorrência da Covid-19, com quase 20 milhões de casos confirmados da doença. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no entanto, ressaltou que o número de óbitos está caindo com o avanço da vacinação. Ele negou que o governo federal tenha desistido do programa de testagem anunciado em maio. A promessa era aplicar 25 milhões de testes por mês, mas ainda não saiu do papel. Queiroga defendeu a necessidade de se identificar os casos e monitorar quem teve contato com os doentes. A proposta, com isso, é reduzir a transmissão da doença do país. Segundo o ministro, a Fiocruz já está produzindo testes de antígeno que serão utilizados pela pasta. “Não adianta comprar teste, tenho que ter o rastreamento. Uma política organizada com estados e municípios para que os casos sejam isolado, bem como os seus contactantes. Uma parte dessas pessoas realiza o RT-PCR para fazer a vigilância genômica”, afirmou.
Essa vigilância genômica tem como objetivo monitorar o avanço da variante Delta no Brasil. “Em alguns Estados a variante está mais presente. Ainda não temos impacto, pressão sob o sistema de saúde ou aumento de óbitos. Esperamos que com o avançar da vacinação não tenhamos esse impacto, mas estamos vigilantes”, pontou. Queiroga foi questionado ainda sobre a solicitação do presidente a respeito do uso obrigatório de máscaras por pessoas vacinadas ou que já tiveram a Covid-19. Na visão do ministro, com o avanço da vacinação e a queda nos índices, “logo logo não vamos precisar de máscaras”.
*Com informações do repórter Luciana Verdolin
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