Em SP, moradores do Jabaquara denunciam aumento de assaltos

Vizinhança diz que os crimes se intensificaram com a instalação de um núcleo disperso da Cracolândia, que se deslocou do Centro de São Paulo

  • Por Jovem Pan
  • 10/08/2022 11h40
Pixabay Pessoa aponta arma de fogo Moradores do Jabaquara denunciaram à Jovem Pan News um aumento da criminalidade no bairro

Moradores do bairro do Jabaquara, localizado na Zona Sul de São Paulo, denunciaram à Jovem Pan News uma situação de medo e insegurança com o aumento de crimes na região. Correntes, cadeados e câmeras de monitoramento não têm impedido os frequentes assaltos às residências. Uma das moradoras, que não quis ser identificada, relatou que a casa em que mora tem alarme e mesmo assim foi invadida. O equipamento foi desarmado pelos bandidos que levaram televisão, eletrônicos e roupas enquanto os residentes estavam fora da cidade: “Eles ainda retornaram, tentaram entrar pelo vizinho, pelo telhado. Eles destelharam a casa para ver se tinha acesso sem laje, mas a casa é toda com laje. Eles estão tentando seguidas vezes, esse final de semana chamamos a Polícia por quatro vezes seguidas por conta dos barulhos deles caminhando no telhado. A questão de estar com medo é realmente incômoda em um nível absurdo, porque você não vê nenhuma solução”. Segundo os relatos dos moradores, os assaltos ocorrem sempre durante a madrugada e, em duas semanas, quatro casas foram invadidas. Em uma delas, os criminosos levaram até mesmo os vasos sanitários.

A vizinhança diz que os crimes se intensificaram com a instalação de um núcleo disperso da Cracolândia, que se deslocou do Centro de São Paulo. “Não sei se é coincidência ou não, eu acredito que não. Mas quando a gente teve um problema na Cracolândia, essas pessoas começaram a se espalhar pela cidade e a gente viu novamente crescer a população de rua ao lado do aeroporto e do viaduto da Bandeirantes”, declarou uma moradora. A Polícia Militar foi comunicada sobre os assaltos e boletins de ocorrência foram registrados, mas os residentes dizem que ainda se sentem inseguros e que desejam ações concretas: “De verdade, não sei se a gente tem que concordar com esse tipo de inoperância do Estado, em relação não só à nossa segurança, mas também em relação ao nosso redor”.

*Com informações da repórter Carolina Abelin

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