Em SP, Tebet cobra CPI do MEC, admite necessidade de auxílios e exalta palanque com tucanos

Pré-candidata à presidência pelo MDB fez uma aparição na Bienal do Livro e comentou temas da política atual

  • Por Jovem Pan
  • 04/07/2022 09h52
FREDERICO BRASIL/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 01/02/2021 Senadora Simone Tebet Simone Tebet durante sessão do Senado Federal

Presente durante a Bienal do Livro, em São Paulo, neste domingo, 4, a senadora Simone Tebet (MDB) defendeu a instalação da CPI do MEC e reconheceu a importância da PEC que amplia benefícios como o Auxílio Brasil. A pré-candidata à presidência da República, classificou como primordial a abertura da comissão e investigação a respeito do suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação. “Nós estamos falando de denúncias gravíssimas com áudio e com depoimentos dizendo ‘fui chantageado’. Houve tentativa de extrair propina, tráfico de influência, advocacia administrativa e corrupção dentro do ministério mais importante do Brasil. Enquanto nós não temos tablets, computadores e sequer biblioteca em grande parte das escolas e estamos diante de denúncias como esta. É dever do Senado Federal e da classe política fazer a investigação e dar satisfação daquilo que é dinheiro público”, declarou a senadora.

Tebet comentou a possibilidade de judicialização com relação á chamada PEC Kamikaze, que institui o estado de emergência para permitir ao governo a criação e ampliação de programas sociais e foi adotada para que os pagamentos não violem a legislação eleitoral, que proíbe o criação de benefícios destinados a pessoas físicas em ano de eleições: “O Senado teve que fazer uma escolha e fez a escolha daqueles que não tem o que comer. Se há algum item a ser questionado e judicializado, nada impede que depois possamos fazer alguns ajustes. Mas, o Auxílio Brasil, até o final do ano, precisa permanecer em R$ 600”.

Durante sua passagem pelo evento, a senadora conversou com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e com o governador Rodrigo Garcia (PSDB). Tebet comentou sobre a importância de ter um palanque forte no Estado. “Tenho certeza que isso vai abrir portas e me tornar mais conhecida. Porque hoje eu sou a pré-candidata que tem o menor índice de rejeição. mas também sou a menos conhecida. A partir do momento que nós tivermos os nossos pré-candidatos a deputados estaduais e federais do MDB, Cidadania, PSDB e outros partidos que virão, tenho certeza que, em um curto espaço de tempo, conseguiremos pontuar nas pesquisas. Até porque, não vamos esquecer que estamos diante de dois pré-candidatos que despontam nas pesquisas mas são os mais rejeitados”, analisou.

*Com informações do repórter João Victor Rocha

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