Enterro de mulher baleada em blitz no RJ gera comoção e revolta; PMs são investigados em inquérito
Em clima de revolta e muita comoção, foi sepultado nesta quarta-feira (22) o corpo da costureira Vânia Silva Tibúrcio, que morreu após uma abordagem equivocada da Polícia Militar durante uma blitz em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na segunda-feira (20).
A costureira, de 36 anos, foi vítima de um erro cometido pelos PMs.
Mas várias versões foram apresentadas. A primeira versão é que a placa do veículo onde estava Vânia e o marido constava no banco de dados como um carro roubado, o que gerou a reação da Polícia.
A segunda versão foi de que o marido da costureira tentou furar o bloqueio policial. A terceira versão dá conta de que ao tentar sair do carro, o marido de Vânia teria soltado o pedal e quase atropelou um policial.
Entretanto, testemunhas disseram que os policiais atiraram contra o carro de Vânia e do marido dela sem mesmo saberem quem estava dentro do veículo. Ela foi atingida duas vezes e não resistiu, teve morte cerebral decretada.
Os quatro policiais militares envolvidos nesse erro foram ouvidos pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense e câmeras de segurança são analisadas para o andamento das investigações.
O PM autor do disparo, segundo o marido de Vânia, pediu inúmeras vezes desculpas pelo erro fatal.
O inquérito policial está em andamento. Um dos PMs está detido preventivamente por 72h. O outro foi retirado do policiamento de rua.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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