EUA: Recontagem de votos confirma vitória de Joe Biden na Geórgia

No entanto, a apuração pode ainda não ter acabado; o percentual de diferença abaixo de 0,5 permite ainda uma terceira recontagem no estado

  • Por Jovem Pan
  • 20/11/2020 05h48 - Atualizado em 20/11/2020 11h20
Reprodução/Twitter/JoeBiden Joe Biden é o primeiro do partido democrata a vencer no estado desde 1992, quando a vitória ficou com Bill Clinton

Após recontagem manual, a Geórgia, nos Estados Unidos, confirmou a vitória de Joe Biden no estado. Nesta nova análise, autoridades incluíram um pacote com cédulas que não foram contabilizadas na primeira apuração. O democrata venceu com 0,28 ponto percentual, e esta margem permite que o candidato derrotado peça revisão dos votos. Pela segunda contagem, Biden teve uma redução de 496 votos e, mesmo assim, ele ainda venceu Donald Trump com 12.284 votos. No entanto, a apuração do estado pode ainda não ter acabado. Isso porque o percentual de diferença entre os votos ficou abaixo de 0,5, o que permite uma terceira recontagem, mas que, dessa vez, seria feita de forma eletrônica.

Joe Biden é o primeiro do partido democrata a vencer no estado desde 1992, quando a vitória ficou com Bill Clinton. Donald Trump segue sem reconhecer a derrota para o adversário e continua acusando fraude eleitoral. A campanha do republicano anunciou nesta quinta-feira,19, que retirou o processo que tentava parar a contagem de votos em Michigan. Segundo os advogados, as autoridades do estado já teriam se recusado a confirmar o resultado. O anúncio causou surpresa porque a votação foi confirmada na terça-feira, mesmo após a resistência de fiscais republicanos.

Em uma coletiva de imprensa em Nova York, o advogado pessoal de Trump, Rudolf Giuliani, reafirmou o discurso de fraude na disputa. Mas, novamente, não apresentou qualquer evidência. Nesta quinta, em coletiva de imprensa, o presidente eleito, Joe Biden, disse que não planeja impor um lockdown no país e lembrou que cada região dos Estados Unidos tem características diferentes. Após reunião com governadores, o democrata defendeu a continuidade do uso da máscara e afirmou que isso não é um “ato político, mas sim um dever patriótico”.

*Com informações da repórter Camila Yunes

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