Fernando Haddad celebra apoio do PDT no 2º turno da disputa pelo governo de São Paulo

No encontro com o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, o petista lembrou da tradição dos dois partidos, que sempre foram aliados na política

  • Por Jovem Pan
  • 06/10/2022 11h47
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Reprodução/Jovem Pan News carlos-lupi-fernando-haddad-pdt-apoio-pt-2-turno-eleicoes-2022 Carlos Lupi e Fernando Haddad se encontraram para oficializar o apoio do PDT nesta quarta-feira, 5

Após o PDT apoiar Lula (PT) na corrida presidencial do 2º turno, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, manifestou apoio a Fernando Haddad (PT) na disputa pelo governo de São Paulo nesta quarta-feira, 5. As propostas da legenda foram entregues ao candidato no próprio diretório do PDT, na capital paulista. No encontro, Haddad lembrou da tradição dos dois partidos, que sempre foram aliados na política: “Fica aqui meu agradecimento a felicidade de estarmos sentados lado a lado e saber que nós vamos poder fazer uma bela campanha. Peço à militância do PDT para defender a minha candidatura como se fosse de vocês, porque é como eu me sinto. Lupi sabe que eu convidei o PDT para estar na chapa do primeiro turno. Eu estou em casa, me sinto em casa”. O candidato disse que o apoio da legenda forma o maior palanque do Estado de São Paulo e que está preparado para avançar em territórios tradicionalmente tucanos no interior paulista: “Eu estou vendo o temor dos prefeitos com os convênios que o Rodrigo assinou. Quero dizer, da minha parte, assumindo o governo de São Paulo, a relação vai ser a mais republicana do mundo (…) Temos muita coisa boa, experiências exitosas de administrações municipais e da administração federal para atender o interior”.

O grande desafio de Fernando Haddad no 2º turno é reverter votos. Para isso, vai criar uma agenda mais extensa no interior de São Paulo. O petista ainda ressaltou que na campanha terá o mesmo tempo de televisão que Tarcísio de Freitas (Republicanos). Questionado pela reportagem da Jovem Pan News se o apoio de Rodrigo Garcia (PSDB) ao candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) teria alguma relação com a prisão e condenação do irmão de Garcia, Marco Aurélio Garcia, na máfia dos fiscais, Haddad declarou que na época, quando era prefeito de São Paulo, apenas autorizou a investigação para punir os responsáveis e que não conhecia nenhum dos envolvidos no crime: “Eu não sabia a quem ia atingir a minha decisão. Mas eu tomei a decisão que eu tomaria de qualquer maneira. Quero dizer o seguinte, eu vou levar o assunto para o Ministério Público doa a quem doer. R$ 500 milhões! O povo não tem merenda, e o cara toma R$ 500 milhões, Não tem ônibus, e o cara toma R$ 500 milhões. Não tem passe livre, e o cara toma R$ 500 milhões. R$ 500 milhões é muito dinheiro para um sujeito roubar. Se fosse o meu irmão, eu entregava para o Ministério Público também”.

*Com informações do repórter Maicon Mendes

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