Medidas mais restritivas do Plano SP aos finais de semana dividem opiniões
Decisão foi tomada pelo Governo de São Paulo em uma tentativa de frear o avanço da Covid-19
O fim de semana foi de portas fechadas em todo o Estado de São Paulo. Desde às 20h de sexta-feira até às 6h da manhã desta segunda-feira, 1º, apenas o funcionamento de serviços essenciais estava permitido. Restaurantes, shoppings, parques, academias e o comércio de rua tiveram de fechar as portas, podendo funcionar apenas por delivery. Já os supermercados, padarias e farmácias abriram normalmente. A decisão foi tomada pelo Governo de São Paulo em uma tentativa de frear o avanço da Covid-19 no Estado. Com tudo fechado, o jeito foi curtir ao ar livre: muitas pessoas aproveitaram os dias quentes para passear e fazer exercício. É o caso do comerciante Mohamed Ali Basé. “Estamos aproveitando caminhando, fazendo alongamento e fortalecendo a vitamina D, comendo coisas naturais para ficar forte contra esse vírus.” Mesmo cumprindo as regras do governo, a gerente de produção Rafaela de Aguiar Morgado diz discordar do fechamento. “Eu acho que o comerciante vai senti muito com essa crise. Precisa estar aberto e as pessoas seguirem protocolo. Se fechar, a gente quebra.”
De acordo com a gestão Doria, a etapa mais restritiva do Plano São Paulo vale por 24 horas somente para os finais de semana e feriados. Já durante a semana, a Fase 1 – Vermelha vigora por dez horas seguidas, sempre das 20h da noite às 6h da manhã — com exceção de seis regiões, que permanecerão na Fase Vermelha a partir desta segunda. A medida dura até o dia 7 de fevereiro. Depois, será revisada pelo governo estadual. O descumprimento das restrições estaduais contou também com a participação de restaurantes tradicionais da capital paulista.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini
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