Covid-19: Brasil receberá até 14 milhões de vacinas via consórcio Covax Facility em fevereiro

Em comunicado, neste sábado, o Ministério da Saúde reiterou as parcerias com a AstraZeneca e a Universidade de Oxford, por meio da Fundação Oswaldo Cruz, bem como com o Instituto Butantan e o laboratório Sinovac

  • Por Jovem Pan
  • 30/01/2021 21h06 - Atualizado em 30/01/2021 21h12
Luis Lima/Estadão Conteúdo - 08/01/2021 Seringa com vacina Nesta semana, o governo federal confirmou a compra de mais 54 milhões de doses da CoronaVac; o contrato do lote adicional deve ser assinado na próxima terça-feira

O Ministério da Saúde anunciou que o Brasil deverá receber entre 10 e 14 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford contra a Covid-19, a partir de meados de fevereiro. Os imunizantes serão viabilizados pelo consórcio internacional Covax Facility, conforme consta em carta encaminhada, neste sábado, 30, ao órgão brasileiro. Ainda segundo o comunicado do governo, o Brasil é um dos 191 países que atualmente integram a iniciativa global. A adesão à aliança e a garantia dos recursos necessários que permitiriam a participação brasileira foram autorizados pelo governo federal por meio das medidas provisórias 1003 e 1004, editadas em 24 de setembro do ano passado. “Diante do imperativo de minimizar riscos e maximizar ganhos de adesão à iniciativa, o Brasil optou por contratar doses de vacinas para o equivalente a 10% da população brasileira, com distribuição de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, no total de 42,5 milhões de doses”, estabelece o comunicado.

Covax Facility

A Covax Facility é uma aliança global promovida no âmbito da Organização Mundial da Saúde e coordenada pela Aliança Gavi, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra a Covid-19 e permitir o acesso justo e igualitário aos imunizantes. Segundo o Ministério da Saúde, além da participação do Brasil no consórcio, o governo federal já firmou parceria com a empresa AstraZeneca e a Universidade de Oxford, por meio da Fundação Oswaldo Cruz/BioManguinhos, bem como garantiu o acesso da população brasileira à vacina desenvolvida pela Sinovac e o Instituto Butantan.

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