Governo começa reforma ministerial com posse de ministros da Saúde e Transportes

  • Por Jovem Pan
  • 02/04/2018 06h11 - Atualizado em 02/04/2018 09h29
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Ana Volpe/Senado Ana Volpe/Senado O presidente Michel Temer reuniu os ministros políticos neste domingo (01), à noite, para definir a recomposição do governo

Uma mudança importante no Governo será feita nesta semana na Esplanada dos Ministérios. Cerca de 15 cargos importantes, como ministérios, secretarias nacionais e diretorias de estatais serão trocados.

A lei exige a desincompatibilização, quem é candidato deve sair do cargo até sábado (07). O presidente Michel Temer reuniu os ministros políticos neste domingo (01), à noite, para definir a recomposição do governo.

No Ministério da Saúde, Ricardo Barros vai dar lugar ao presidente da Caixa Econômica Federal Gilberto Occhi. Ambos são do PP. Com isso, o comando da Caixa fica com o vice-presidente de Habitação do banco, Nelson Antônio de Souza. Ricardo Barros, ao sair da pasta, pretende concorrer ao governo do Paraná.

Já no Ministério dos Transportes, Maurício Quintella (PR), sai para concorrer ao Senado, por Alagoas. Quem assume a partir desta segunda-feira (02) é o atual diretor-geral do Dnit, Valter Casimiro Silveira.

Além disso, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, vai assumir a presidência do BNDES, a pedido do presidente Michel Temer. Relutante em um primeiro momento, Dyogo aceitou com uma condição: que ele indicasse o sucessor na pasta, e foi o que aconteceu. O secretário-executivo do Planejamento, Esteves Colnago, vai ser o novo ministro, ainda sem data para tomar posse.

São os primeiros atos do Planalto após a turbulência com as prisões de amigos do presidente Michel Temer, soltos no último sábado. Além de ser uma tentativa do governo de mostrar reação, as cerimônias vão marcar o início da reforma ministerial, com, pelo menos, dez trocas ao longo da semana.

As negociações continuam com a base governista, e Michel Temer não exige mais o alinhamento automático para a campanha, mas quer apoio no Congresso.

A possibilidade de uma nova denúncia contra Temer não foi discutida na reunião de ontem, mas a decisão de Barroso de liberar os 13 presos da Operação Skala, foi bem-vista. A palavra é distensionamento. O fantasma das delações assusta o mundo político.

*Informações dos repórteres José Maria Trindade e Levy Guimarães

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