Governo condiciona Huawei em leilão do 5G à criação de rede própria
Em edição extra do Diário Oficial da União, Ministério das Comunicações listou uma série de normas que devem ser seguidas para realização de leilão
O Ministério das Comunicações publicou em edição extra do diário oficial dessa sexta-feira, 30, uma portaria com as diretrizes do leilão da quinta geração de telefonia móvel, o 5G. O texto não traz vedação à participação de nenhuma empresa de tecnologia, nem mesmo à polêmica chinesa Huawei, líder global no segmento. O ponto forte da normativa diz respeito à criação de uma rede privada de comunicações para a administração pública federal. Essa rede servirá como um canal seguro para a comunicação estratégica do governo. A empresa vencedora precisará seguir padrões de transparência e governança corporativa. O texto do governo também prevê a cobertura de internet móvel em rodovias federais e a instalação de fibra óptica em municípios não atendidos, prioritariamente na região norte. As regras deverão ser seguidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no edital do leilão, que pode ser votado já nesta segunda-feira, 1º, em reunião extraordinária da agência. O leilão será disputado pelas operadoras de celular, que contratam as empresas de infraestrutura para fornecer equipamentos.
*Com informações do repórter Fernando Martins
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