Governo descarta suspeita de coronavírus em MG e promete apresentar ações nesta quinta

  • Por Jovem Pan
  • 23/01/2020 06h18
EFE coronavírus china As primeiras transmissões do coronavírus se deram de animais aquáticos para humanos, mas também passaram a ocorrer de pessoa a pessoa

O Ministério da Saúde busca esclarecer até esta quinta-feira (23) a situação do coronavírus no país. A doença já causou 17 mortes na China e registrou casos em outros países da região — além de Estados Unidos e Austrália.

A Organização Mundial de Saúde ainda vai decidir se trata o caso como emergência internacional.

Nesta quarta-feira (22), a Secretaria de Saúde de Minas Gerais relatou a primeira suspeita da doença no Brasil. Foi identificada em uma mulher de 35 anos, em Belo Horizonte, que nos últimos dias esteve em Shangai, na China.

Porém, instantes depois, o Ministério da Saúde negou que haja a suspeita. Em nota, ele informou que o caso noticiado na capital mineira não se enquadra na definição de caso suspeito, pois em Shangai, onde esteve o paciente, não há transmissão ativa do vírus.

O Ministério informa que, segundo a OMS, isso só ocorre na província chinesa de Wuhan.

As primeiras transmissões do coronavírus se deram de animais aquáticos para humanos, mas também passaram a ocorrer de pessoa a pessoa. Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe, com febre, tosse e dificuldades respiratórias.

A doença é diferente do arenavírus, que registrou um caso fatal em Sorocaba, no interior de São Paulo. Ele tem uma transmissão mais complexa, por meio da contaminação por partículas de urina, fezes ou saliva de roedores infectados. Até por isso, o risco de uma epidemia é menor.

Também possui sintomas diferentes, como manchas vermelhas no corpo, tontura, sensibilidade à luz, e sangramentos na boca e nariz. Porém, ambas as doenças têm um grau alto de letalidade.

*Com informações do repórter Levy Guimarães

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