Hospitais apresentam ‘relaxamento’ das taxas de ocupação por Covid-19, afirma Claudio Lottenberg

Presidente do Conselho do Hospital Albert Einstein falou sobre a melhora na pandemia após o avanço da vacinação e os possíveis impactos da variante Ômicron

  • Por Jovem Pan
  • 22/12/2021 08h49 - Atualizado em 22/12/2021 10h32
MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO Profissional da saúde cuida de paciente com Covid-19 Claudio Lottenberg, reconhece que há um "relaxamento" nas hospitalizações, mas descarta que o momento seja de flexibilização

Em meio à queda nas taxas de infecção pelo coronavírus, os hospitais da rede privada registram queda na ocupação dos leitos para a Covid-19. O presidente do Conselho da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein e do Instituto Coalizão Saúde, Claudio Lottenberg, reconhece que há um “relaxamento” nas hospitalizações, mas descarta que o momento seja de flexibilização dos protocolos sanitários, especialmente em função da variante Ômicron. “Os números são claros, os hospitais começaram a ter um certo relaxamento nas taxas de ocupação. Mas, se levado da forma como alguns querem, isso pode repercutir negativamente em um estado de alerta. A grande preocupação é a politização de algumas questões que têm que ser tratadas. Não há razão para baixarmos a guarda em relação aos cuidados que temos que tomar: utilização de máscaras, de álcool gel e o fato de seguirmos o processo de vacinação. Essa é uma variante, mas poderão surgir outras [cepas]”, afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.

Na segunda-feira, 20, o Ministério da Saúde informou que 27 casos da nova variante do coronavírus já foram registrados no Brasil. Segundo a pasta, as infecções estão concentradas no Estado de São Paulo, que possui 16 confirmações. Nesta terça, foram 3.621 novos casos da Covid-19 e 75 óbitos pela doença. Além disso, 2.726 óbitos por síndrome respiratória aguda grave estão em investigação. “Não há razão para, neste momento, criarmos uma situação de estresse junto à sociedade, mas não podemos relaxar. temos que ficar em cima, manter os processos de vacinação, lembrar que os anticorpos [das vacinas] podem cair em relação ao tempo. Portanto, temos que monitorar, fazer a terceira dose nas pessoas indicadas e esse movimento deve perseguir em nosso país”, concluiu.

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